27.5.06

Embalagens inteligentes

Finalmente lá arranjo tempo para me dedicar ao meu telemóvel novo, que me custou meia dúzia de euros, uma data de pontos e uma porra de uma hora gasta dentro de uma loja da operadora, onde sete empregados atenderam as três pessoas que estavam antes de mim em 50 minutos.

Ora vamos lá a ver disto e tiro a embalagem do saquinho de papel. Pois tá muito bem, ainda estou para saber quem foi a mente brilhante que vendeu a ideia da embalagem enorme em plástico transparente à empresa. Fosse quem fosse, do lado do comprador encontrou um gestor igualmente iluminado, sendo a filosofia inerente, a da embalagem muita-parra-e-abertura-impossível.

Eu se calhar sou muito burra e o mal é mesmo de mim: estive com aquela porcaria às voltas uns vinte minutos. Nada. Não há meio de abrir a coisa. Lá recorro ao método mais radical de partir aquela merda toda, com algum cuidado não vá o telefone também ficar em bocados e lá consigo sacar um telefone agarrado a um cartão com uma daquelas coisecas de plástico que não me lembro como se chamam, que prendem na ponta e depois já não saem. Ataco a coiseca de tesoura, a tentar não raspar muito o bicho que está bem apertado dentro da presilha. Mais um quarto d'horinha e solto o telemóvel. Que, miraculosamente, continua agarrado ao cartão. Mau. O que é agora?
Pois nada mais nada menos que um autocolante de duas faces, daqueles de esponja, entre o cartão e o telefone. Arranco também aquilo e, claro, tenho finalmente um telemóvel na mão. Mais precisamente, um telemóvel coberto de bocados de esponja colados com super cola anti ladrão.

É de mim ou estes gajos são loucos?

(mais uma horinha amanhã para devolver a coisa...caneco...)

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