7.11.06

Blind date com música de fundo


Há-de estar por aqui, algures, perdido em draft, três linhas de um post sem título. Aborreci-me de tanto queixume, guardei-o e fui-me deitar. Uma perda de tempo, a lágrima é fácil, o sono é leve e as sombras são muitas. Passemos adiante.
Há pessoas que me interessam. Não muitas, que a idade é preguiçosa e de crivo fino, mas em contrapartida, há-de haver uma voz diferente que chame o meu nome e um olhar que me veja de novo.
Há uns dias, num grupo de amigos alguém revelava naturalmente um blind date. O conhecimento breve conteve-me a curiosidade e depois era daquelas caras praticamente invioláveis. Curiosa a forma como nos reprimimos, como o tempo nos leva a transparência da juventude e a previsibilidade da inocência.
Se o voltar a encontrar, pode ser que lhe pergunte. Pensando bem, gostava de o voltar a encontrar e não é por causa do blind date.
Adenda: Afinal não faço muita questão em vê-lo de novo. Nem ele a mim. Passemos adiante.

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