15.12.06

Correspondência amorosa - delete

Agora que a correspondência (amorosa ou de outra) já não chega pelo correio, em envelope selado, é um verdadeiro inferno limpar as nossas inboxes de toda a lixarada que se trocou em tempos, quando se achava que a coisa não era lixo e sim a melhor escrita à face da terra e restante universo.

Pois deixo um conselho para a melhor gestão dessa correspondência: as senhoras (e os senhores, claro) quando se entusiasmarem e começarem a trocar missivas já com algum rubor e posterior desvergonha - é sempre assim - abram um endereço novo de email. Naquela, até cai bem, agora tenho um email só para ti, querido/a.

Depois, quando a coisa der para o torto e o romantismo se transformar em BLLHARC! eu escrevi isto? escreveram-me isto? CREDO!, fecham o endereço e nunca mais abrem. E escusam de andar ali pelo email fora, a encontrar pedaços de coisas que nunca deveriam ter passado de letras a palavras (mas a malta quando se apaixona fica a modos que aparvalhada...)

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