13.4.07

A maldição dos homens cona vagina

Tendo andado afastada do mercado durante largos anos, a brincar às casinhas como qualquer miúda sonha desde os seus 5 anos, não estava minimamente preparada para o que havia de encontrar à frente.
Sim, já tinha sido prevenida pelas minhas amigas solteiras e divorciadas: o mercado está negro, escasso, miserável.
Esperava por isso encontrar fracos espécimens masculinos, mas que a fraqueza viesse dividida em factores: intelectual, fisicamente atractiva, de carácter...
Com o que não esperava deparar-me a cada esquina era com homens-cona-sensíveis: homens que não fazem sexo no primeiro encontro, homens que fazem tudo no pimeiro encontro (menos sexo com penetração), homens com grandes falhas de potência, homens que recusam sexo "para não se envolverem".
Das muitas teorias que fui lançando para isto (praga rogada pelo meu ex-marido, escassez de bens de qualidade por estes terem sido sugados para as brincadeiras de casinhas, excesso de leitura de revistas femininas), nenhuma me satisfez e continuava plenamente desapontada até encontrar um único individuo capaz de deitar tudo isto por terra.
Finalmente era sexo, nada mais, e do bom ainda por cima.
Ao fim de dois encontros fartei-me.
Como dizia o Siddhartha, não há como o caminho do meio: Brutos como as casas não, mas também não exagerem na sensíbilidade, se faz favor, não há pachorra para essas mariquices.

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